terça-feira, 12 de outubro de 2010

A Infância e o Dia da Criança

@Celitu 

A minha infância é marcada por uma série de acontecimentos divertidos. Refiro-me dos momentos de curtição, apenas. Tenho uma memória da infância que, acredito, vai se perpetuar por um bom tempo, pois a idade adulta chega e as lembranças de quando era mirim me acompanham com certa frequência. E falar da infância é uma nostalgia sem fim, parece que o momento é agora, não passa, não some e não se desfaz. Não sei me imaginar sendo uma criança nos momentos atuais, pois o domínio da tecnologia sobre a maioria das nossas ações é algo que, nas gerações passadas, não era trivial assim, pelo contrário, era um despertar de curiosidade frente a algo que não era comum entre as crianças. Pelo menos para mim. Gostava muito de mexer nos eletrônicos: fuçava tanto para aprender a mexer neles que alguns até, digamos... eu quebrava rsss Aí aprendi que, se a curiosidade não mata, quebra! :D Daí surgiu o hábito de ler manuais a cada nova aquisição de um eletrônico ou outro produto com “modo de usar”. Se alguém chega com a pergunta clássica “Como é que se faz isso?” a minha resposta padrão vem em seguida: “Então, já ouviu falar num livrinho chamado MANUAL?” Até hoje me guio muito bem com eles.

E esta curiosidade de criança alimentou-me um desejo de ter um presente fora do padrão para uma criança daquela época (1986), e eu, aos 7 anos pedi um rádio gravador de Natal. E o “Papai Noel” me trouxe um que era “fantásdigo”, mas aquele humilde gravador ainda era um bichão perto da curiosa criança, e o manual era, ainda, um livro sem tecla SAP para ela, ou seja, não tinha tanto sentido assim. Aí fui apertando aqui, nada. Fui apertando ali, nada também... Sem perceber, a fita já estava rodando. Aperto STOP, rebobino o k-7 e ouço uma gravação. Quanta alegria, quanta satisfação. Mas como foi que fiz aquilo? Depois de várias outras tentativas, aprendi (sozinho) a operar os botões óbvios para tal proeza. Com o tempo, tantos outros aparelhos fui conhecendo e, ao mesmo tempo, montando um estoque de fitas para a diversão, tanto para gravar com primos, amigos, como para gravar músicas de rádio, discos ou fitas... Passatempo garantido.

Hoje, alguma coisa mudou: não uso as fitas, mas em compensação, a gravação digital, além de prática, traz uma qualidade incomparável àquela das fitas k-7, pois com o computador, podemos aprimorar o som, adicionar efeitos, editar tudo de forma um pouco (ou até) mais “profissional” (e poder compartilhar com quem quiser!). Mas aí você se dá conta que já não é mais uma criança, porém, mantém aquele mesmo passatempo de antes que, confesso, adoro! E com esta onda de áudio-books que vem crescendo, coincidentemente com o dia de hoje, arrisquei-me em gravar a leitura de um texto de Lya Luft, justamente por ele me trazer uma riqueza de momentos que toda criança, da sua maneira, também fantasia ou até já vivenciou. E o tema não poderia ser outro: INFÂNCIA! A gravação é antiga mas a achei interessante, pois fora gravada de uma só vez, sem ensaios, e mesmo com a garganta seca e tropeçando em algumas palavras ou no ritmo de algumas frases, fui até o fim. E já que o dia de hoje remete ao brincar, eis aí a minha diversão de infância que a memória não me deixa apagar:

Como o 4shared passou por uma mudança no seu layout e serviços, não encontrei a opção do player, como fazia nas postagens anteriores em que adicionava uma música, então, deixo o link abaixo, e ao abrir a janela do dowload, clicando no ícone do play que aparece no canto, dá para ouvir sem precisar baixá-lo.


FELIZ DIA DA CRIANÇA PARA VOCÊ!
 
Poder viver um 12 de outubro todos os dias, é brincar de ser feliz sempre!
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3 comentários:

  1. Marcelo,

    Não existem melhores lembranças que as da infância, um tempo onde nossa - ao menos a minha - maior preocupaão era ter mais tempo para brincar. Bons tempos. E o 4Shared tá pedindo um plugin que o Firefox insiste emnão instalar....ouço depois.

    Grande abraço.

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  2. Jeito diferente de ver as coisas, desde cedo! Adorei o blog!

    Abraços!

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  3. hahahahahaha adorei o texto Marcelo, mas vamos por partes...
    -Sei que manuais são fundamentais mas eu os detesto com muita força viu hahahaha
    - Eu tambem tive um radio gravador, mas antes disso tive um gravadorzinho daqueles compridos que a tecla rec era vermelha hahahahaa
    Tomei um susto uma vez que meu irmão apertou o play e entrou uma voz da Igreja Deus é amor numa sintonia que até hoje não entendo kkkkkkkkkk
    abraço amigão!

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