Em minha trigésima sétima vida, eu tenho um pouco a dizer. Já colecionei alegrias e tristezas. Umas concentrei mais em alguns anos, outras nem precisei. Tive que recomeçar a minha vida por mais de uma vez. Não precisei bancar o coitado para ninguém. Muitos nem sabem os motivos. Hoje me vejo e me sinto feliz, com a felicidade que julgo ser, em mim. Não cobro a amizade de ninguém, mas não aceito que me cobrem também. Não sou dinheiro, sou um ser vivo: eu ouço, eu falo, eu sinto. Preciso me sentir assim contigo também.
Tenho o meu sorriso a meu favor, apenas. Gosto dele porque é assim que me recupero dos meus problemas. Ele me guia pelo caminho que me faz bem. Ele me faz sentir a gratidão pelo meu trabalho, pelo que conquisto. Ele alimenta e fortalece os meus sonhos, ele me ajuda a fazer outras pessoas sorrirem também. Ele me mostra que não sou perfeito mas que posso ser feliz com o que tenho. Enfim, e no fim, eu realizo mais um sonho, estar sorrindo por mais um ano! Por me emocionar mais uma dúzia de meses. Por ter a coragem de enfrentar os meus medos, de escorregar, me esfolar e, mesmo assim, me levantar e prosseguir com a vida que está aqui, agora, sendo escrita mais uma vez, em mais uma página. E o que são as lágrimas? São os fragmentos deste sorriso que evaporaram e depois se condensaram! Ele muda de "estado", passa por mudanças, mas não some! Como um ciclo, ele vai e volta! Sempre volta!
Em minha trigésima sétima vida, eu vejo que as pessoas continuam me julgando sem cuidarem dela, sem saber como ela é e como eu a enfrento. Eu me vejo, também, no direito de ignorá-las, porque tentar "agradá-las" é só perda de tempo e energia. Percebi e senti que a Reciprocidade existe: "se ela vem pra mim, volta pra você (Às vezes como Lei de Murphy, às vezes como Lei de Newton)". Ser simples e ousado são lições que ainda aprendo, afinal, elas precisam de um equilíbrio para terem efeito.
Em minha trigésima sétima vida, eu sinto que "hoje" está muito melhor que "ontem", porque tudo o que tenho feito, tem amor!
GRATIDÃO PELOS VOTOS DE FELIZ ANIVERSÁRIO QUE RECEBI, ONTEM! O DIA FOI COMPLETO!
Depois de um tempo, você para de acreditar que toda amizade é infinita... que todo sorriso é natural, que toda a falsidade te despista...
Depois de um tempo, você começa a ouvir outros CDs, experimenta novos vinhos, e acredita no toque de outras peles...
Depois de um tempo, você também desiste... De desistir, de insistir, de acreditar em algo que nada te faz sentir melhor...
Depois de um tempo você confessa, você se cansa, você não acorda com o mesmo sonho ou pesadelo...
Depois de um tempo eu mudo de ideia sobre aquela pessoa, sobre aqueles amigos ou colegas de trabalho...
Depois de um tempo eu sonho, eu batalho, eu tropeço, mas não desisto...Porque, apesar de em certos momentos remar contra a maré, meu sonho me acalanta, me protege, me conquista...
Depois de um tempo eu me qualifico, me torno meu próprio amigo, me procuro, me encontro, me conquisto...
Depois de um tempo... eu escrevo mais, me emociono mais, agradeço mais...Porque, depois de um tempo, o tempo me refaz, me motiva, me satisfaz...
Depois de um tempo, você sente saudade…Daquele vinho de sempre, daqueles amigos de sempre, daqueles sonhos de sempre, daquele seu medo de não ter seguido em frente.... Diante daquela amizade que não mais tem, daquele sonho que não mais quer alcançar, daquele desejo de conquistar o que já perdeu...
Depois de um tempo, você sente que a dor tem outro cheiro, outro sabor, outra textura…
Depois de um tempo, eu percebo que sou engraçado, que pago mico, que me divirto e também agrado...
Depois de um tempo, você deseja que tudo tenha rima... ou que tenha prosa...
Depois de um tempo, você percebe que o tempo passou, mas que, apesar de tudo, o teu sonho não acabou...
Quisera eu ser eterno, sonhar plenamente e acreditar infinitamente em ser assim... Se um dia errei, acertei, desiti, batalhei, não sei mais contar, se o tempo passou, para mim foi bom, pois ainda acredito que a Delicadeza entre as pessoas existe e que sempre temos algo de melhor a oferecer...
Depois de um tempo, as coisas ficam “assim”... ou “assado”...
Depois de um tempo, você passa a dizer mais “obrigado”!
“Amizades que nunca pensei que iriam acabar, acabaram, pessoas que nunca pensei que iam me trair, me traíram... Pessoas que pensei que eram falsas, hoje estão ao meu lado e sempre estiveram, nos bons e maus momentos. Pra ver como tudo muda. ” (Eduarda Cristina)
O tempo de antigamente (que era) – tempo passado – nos fazia refletir sobre as nossas relações entre as pessoas: você criava um vínculo com ela, via escola, aniversários, eventos, shows de um determinado artista, ou algum local público ocupado por seres humanos dentro da sua faixa etária. Marcava encontros na casa de um ou de outro para jogar bola, ouvir música, papear ou aprontar alguma traquinagem. Mas a escola era o nosso maior vínculo “social” que nos permitia enraizar as primeiras formas de amizade. E quantas histórias contamos no decorrer dos anos! Quantos adendos possuímos neste interim entre a infância e a idade adulta! Mas de histórias a nossa vida sempre se alimentará, entretanto, algumas deixam de ter aquele trivial “final feliz”.
Estou sentido aquela dor que não se cura com um remédio. É a dor que silencia, mas que grita em pensamentos, que viram sentimentos, tiram o sono, que nos aprisiona dentro de nós mesmos.
E vamos tocar numa “máxima” que se espalha, diariamente, pelas redes sociais, a famosa…
“ Respeito a tua opinião, mas...”
Que em outras palavras quer dizer: “Respeite a minha opinião mas não me obrigue a respeitar a tua”.
Já tem alguns meses que venho matutando em escrever um post sobre este assunto, desde que comecei a perceber que não era mais o único a comentar sobre amizades que se desfizeram pelas redes sociais. Entretanto, você aguça uma curiosidade em saber o motivo e, depois de longas horas de conversas – reais ou virtuais – a conclusão é unânime: “#como_assim? ”
Eu procuro ser o mais claro possível nas conversas virtuais. Quando não tenho tanta proximidade com a pessoa, vou me expondo conforme o nível de contato com ela. Aos poucos, cada um vai conhecendo o outro e estabelecemos as relações tais como cada um é. Massssssssssssss (toda história tem um ‘mas’), e quando você se depara com o inesperado? O “fulano” saiu do grupo, Fulano não está mais em sua lista de amigos? Fulano não te retorna os contatos? Você só pensa: O que deu no “fulano”, meu Deus? E você sente que tudo o que passou com o “fulano”, foi em vão, de nada valeu, e você se sente que não tinha valor, ou achava que tinha algum!
Ainda não tenho uma visão tão clara destas atitudes, mas o que me faz refletir é o quanto as redes sociais mudaram as nossas relações de amizade. Tanto as antigas, quanto as novas. Sensação de que as recentes são mais flexíveis que as antigas. Aquelas que você tem anos de histórias guardadas na memória, mas que foram para a lixeira ou quarentena. “Estas”, que você sabe que estão em fase de construção, mas que num toque de enviar, tornam-se mais intensas e verdadeiras quanto “aquelas”.
Opa, eu disse VERDADEIRAS?
Eu achava que amigo fosse aquela pessoa que te conhecesse bem, a ponto de exteriorizar suas alegrias e tristezas, tal qual as suas ideias contrárias às tuas, e que como quem já te conhece, depois de soltar o verbo, o barco continuava a navegar. Bastaria deixar o nevoeiro baixar.
Amizade e resiliência
Eu achava também que tínhamos que sempre nos colocar no lugar do outro, principalmente nas situações mais delicadas de suas vidas. Foi o que sempre fiz, o que sempre acreditei que fosse o certo. Mas ao passar por estes deletes virtuais, vi que as coisas não caminham mesmo assim. Aí você tem que tentar entender, que tudo mudou, que ficou “diferente”. Que você tem que ser instantâneo nas respostas e que não pode dizer não! Que você tem que estar disponível sempre que ele ou ela quiser falar contigo, e não o contrário. Que você não pode ter outra opinião, tem que concordar com a opinião daquele amigo, pois do contrário, você vai para o paredão.
Amigos que estão nestas redes sociais, um aviso: eu sou do bem, eu faço o bem e desejo o bem. Se não te faço nada, te faço um bem por nada lhe fazer. Entretanto, àqueles das histórias vivas em minha memória, saibam que sempre me coloquei no teu lugar, mas sinto que esta prática não foi recíproca e, portanto, estarei aqui, caminhando como sempre fiz, sendo quem sempre fui, com as minhas formas de brincar ou de ouvir, sem mais tempo a perder, com aquele sentimento que não mais vai se regenerar ou reconstruir dentro de mim. Ficaste bem com esta distância? Que bom para você! Só não fale mal de mim, pois na minha memória tem muitas coisas boas de você, que nem o whatsapp conseguirá lhe descrever, muito menos “excluir”. Você me excluiu, eu lhe arquivei...
Você queria a liberdade, eu lhe dei. Falou, durante as nossas conversas, que não gostava de ninguém na tua cola, não me colei. Alertou-me, ao perguntar-te por onde andavas numa certa hora dum dia qualquer da semana, então, desculpei-me. Não briguei, não discuti, não armei barraco, respeitei-te! E todos os dias caminhavam bem, para mim, para ti, para nós. Tudo sincronizava: os pensamentos, os sentimentos, os gestos, enfim, todos os acontecimentos. A gente se entendia (E como!). Mas, por um momento, você viajou...E...A nossa comunicação mudou: por um motivo falhou (falha técnica?), diminuiu, “se economizou” (Sabia que eu já tinha estranhado tudo isso com aquele OLHAR DE LINCE que os escoteiros o interpretam muito bem: “sempre alerta”?). Angustiei-me, senti tudo aquilo que achava que em mim não fosse mais existir... Existiu! E eu insistia na comunicação... Culpa das operadoras, então? Só isso?? Outros dias se passaram e você, nada mais que uma comunicação trivial via rede social. Mas a mente dizia: “Você se esqueceu da tal liberdade?” Eu a respondia: “Não, claro que não, mas eu sei muito bem o que estou sentindo e isso me diz que não é algo bom”. Outros dias se passaram e você, o que fez? Deixou-me de lado, nem mais aquele nosso clássico e personalizado “oi” de bom dia - todos os dias - você mais me enviou! Nem um “oi” em outro momento qualquer. As frases tornaram-se frias e espassadas, de ambas as partes: sem aquele humor, sem “emoticon”. A mente aqui ebulindo altas doses de medo?, sofrimento?, perda?, rejeição?, enganação? De dor, afinal...
E, novamente, me lembrei da tal liberdade: Enquanto lhe dei, fiquei sem. Passei a me sentir mais preso neste intenso e interminável sentimento de dor, de incerteza... Passei, de uma certa forma, a sentir-me livre também, mas livre do teu amor, da tua alegria, dos teus sorrisos, da tua companhia. Foi a culpa do “sexto sentido” que não parava de me dizer que eu não devia doá-la toda a você. E foi aí que me vi livre de ser quem sou, do que sentia, do que me deixava feliz. Estava me sentindo livre de ti, e não estava sendo NADA bom.
E o que você ganhou com tamanha liberdade?
O silêncio. A culpa. O arrependimento. Você não poderia me enganar, por mais que tentasse, aquela nossa sintonia me treinou em conhecer CA-DA-PE-DA-CI-NHO-TEU. E eu conheci, e você percebeu quando, sem saída, me confessou. Aquela dor agora abriu uma ferida... E você sentiu a necessidade da comunicação, da cobrança de uma resposta, de uma confissão que você, sozinho, não se via apto a manifestar, mesmo querendo...Então, colei o meu olhar diante do teu e você dialogou…Depois me ouviu…Te cobrei e você não mais me alertou...Era a tua consciência te obrigando a me desprender daquela angústia toda. (…) Agora dei-lhe um tempo para pensar, para ver se podes mesmo me devolver aquela liberdade que um dia lhe dei. Duro está sendo esperar ela voltar...O tempo não passa, e mesmo que passe, ela não chega, você também NÃO!Então me pergunto: Sentir-se livre pra quê se o que nos faz livre ao mesmo tempo nos aprisiona? A liberdade é injusta!? E o amor, também?
E quando vemos, a solução está em nós mesmos, na capacidade de entendermos e praticarmos o significado que damos a ela, para cada momento. A LIBERDADE está em ACEITAR que cada um de nós erramos, e que os erros que cometemos só são diferente dos outros, mas também são erros. E como diz o velho ditado: “É Errando que se Aprende!”
Hoje sou livre para pensar, para escrever, para deixar de sofrer, para me fortalecer...
“Mas a gente aprende A vida é uma escola Não é assim que acaba uma grande paixão” #SPC
Você abre um novo arquivo, se depara com a tela em branco e diz: “É hora de produzir! De começar um novo texto!” Depois de tantos outros que já se concluíram e tantos outros que nem sequer chegaram a serem escritos. O tempo mudou o tempo com que cada palavra fora criada. E chegou a hora de criar tantas outras em uma nova tela, para um novo post, sobre um novo ano: o ano novo! O novo que, assim que começar, se tornará velho: trará novas lembranças de promessas não cumpridas ou a serem cumpridas; que reatarão laços entre os nossos conhecidos ou que distanciarão dos que achávamos serem “velhos conhecidos”; nos levará àquelas intensas emoções de dor e tristeza do que não deu certo, do que se perdeu, do que se arrependeu ou do que se desperdiçou; trará também as recordações de afeto e alegria, das memórias detalhadas do que ocorreu de bom, do que deu certo, do que se conquistou, do que se ofereceu e nos foi oferecido; das oportunidades abraçadas e dos objetivos atingidos...
É o tempo de lembrar do velho hábito do Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo... Que tudo se realize no ano que vai nascer...
De se lembrar das lágrimas que se escorreram por um elogio, um forte abraço ou de um adeus enviado por Ele. Escrever um texto novo nos permite descrever o que está (ficando) velho: o corpo, a mente e a vida. Não há tempo de se discutir as mesmas coisas de sempre, porque sempre estamos querendo não mais discutir, discutindo. A vida nos exagera, nos tira, nos guia e nos desorienta. O que queremos dela quando nos vemos sendo ela?
A vida de retrospectivas está sempre mostrando ao novo o que o velho deixou. Vivemos neste ciclo e de nada adianta acharmos que ele não se modifica, pois se nós mesmos queremos que tudo se realize no ano que vai nascer!
Este ano foi, para mim, um ano de MUDANÇAS. Em ambos os sentidos: na forma de pensar, de agir, de falar, de trabalhar, de querer viver. Por dentro mantemos a essência, mas por fora expressamos o fruto desta intensa fábrica de emoções que é o nosso “interior”: aquele espaço que é reservado somente a você, que afunila a dor, o medo, a alegria, a tensão, a paixão, o desprezo, enfim... tudo aquilo que sentimos. Ninguém nos invade, ninguém nos incomoda, é uma via somente sua. Há quem diga sempre para nunca mudarmos “este nosso jeito”, “se melhorar, estraga”. Eu até que pensava assim por um bom tempo, até perceber que já estava mudando muito a expressividade do meu interior. Algumas pessoas notam, outras nem – sequer – percebem alguma coisa...
E mudar (ou RE-começar) nunca me fez pesar o lado ruim e sim, o bom! Com as mudanças também perdemos (às vezes pessoas, às vezes oportunidades, às vezes os dois ao mesmo tempo). Entretanto, ganhamos ou conquistamos tantas outras respostas àquelas perguntas que sempre nos tirava (ou que ainda tiram) o nosso sono ou a esperança de vermos os nossos objetivos atingidos. E eu mudei para MIM. Mudei para acreditar que sou tão capaz de conquistar meus sonhos quanto aqueles que já sabiam que eram; para me fortalecer das ofensas e dos caminhos tortuosos que, porventura, entramos; para sempre ser honesto comigo mesmo com o que sinto ou no que acredito e jamais deixar que isso se destrua por palavras ou pessoas contrárias; para nunca se esquecer que pessoas más existem, mal intencionadas também, e que assim eu tenha mais certeza daquilo que eu não sou.
Neste ano também sofri, tive decepções, descontentamentos, chorei, gritei e senti dor. Mas também sorri, tive surpresas, reconhecimento, tive muitas alegrias, me emocionei (às vezes sozinho, às vezes acompanhado). E no meio de tudo isso, conquistei a ansiedade. Aprender a não “sofrer” com o que ainda não ocorreu ou que está para ocorrer é algo fatal para quem MUDA. E estou mudando o jeito de lidar com ela também, apesar de saber que, assim como o medo, ela nos impulsiona a seguir com mais cautela ou nos cutuca à precipitação. Eis que a paciência ainda se faz presente e continuo cultivando-a por aqui, dentro de mim. Tarefa difícil nos últimos anos, mas não impossível!
SALDO DE MOMENTOS
“Muito dinheiro no bolso... saúde pra dar e vender...”
E vemos que a família também muda, ela envelhece, adoece, diminui ou aumenta. Ela muda a rotina do calendário sem aviso prévio. E o trabalho também: você pode aumentar ou diminuir a renda, de uma hora para a outra, e isso muda a sua forma de encarar aquela vida que levava. Neste ano, ambas as coisas mudaram para mim, e aumentaram a minha vontade de seguir cada vez mais com os meus objetivos: Passei a ESTUDAR mais (o trabalho, a família, a minha vida). Este ano foi, para mim, o ano do TRABALHO!
Saldo da família: 3 estrelas
Saldo do trabalho: 5 estrelas
Mas e os amigos?
Pois é, eles também... Mudam! Uns chegam, outros se distanciam, uns tornam-se mais reais, outros mais virtuais. Tempos do enviar e compartilhar. A tecnologia nos mudou também. Contudo, ela me trouxe novos companheiros que acabaram se tornando “velhos” tamanha a afinidade existente: coisas que a vida nem precisa explicar. E eles também nos mudam, nos acrescentam, nos fazem melhores. Entretanto, outros precisam de manutenção: um olhar atento, uma cautela com as palavras e uma certa distância garante-nos imunidade ao que ele/a deixa transparecer de “contagioso”. Mas tem também os amigos “de sempre”, que acampanham as nossas mudanças e que não mudam a sua importância dentro de nós.
Senti que, pelas redes sociais, deixamos de explorar as conversas por email ou telefone, pois os amigos querem estar mais “no feice”, postar “no feice”, anexar “no feice”, conversar “no face”... Cada vez que a comunicação se torna mais fácil, menos “fAce” se vê! Enquanto ainda conseguirmos marcar alguns encontros “pelo feice”, nem tudo estará perdido.
Saldo de amigos: 4 estrelas.
Tomando um novo Rumo...
Estou aprendendo a não criar expectativas de nada, embora a ansiedade nem sempre me ajude, mas a focar o pensamento num objetivo e procurar o melhor caminho para se chegar até ele (que nem sempre é o mais curto ou o mais fácil). E as surpresas vieram, e muitas vezes é tão difícil administrarmos as nossas alegrias quando estamos próximos de pessoas que compartilham de determinada tristeza. Parece que a vida nos testa sempre! Aí, quando dizem que não devemos divulgar a nossa felicidade aos outros, talvez tenha um peso disso também. Resta-me dizer o trivial “É a vida!”
Saldo de pensamento: 5 estrelas.
E o blog?
Ai, que medo! Só de pensar nele já entrego toda esta minha mudança... Quanto mais pensava em postar, menos tempo tive para escrever! Mas algumas coisas escrevi. Algumas poucas, mas escrevi. Sei que isto preciso mudar, afinal, escrever é tão terapêutico quanto fazer compras! kkkk E a mudança foi tão radical que nem pude fazer a postagem anual de aniversário do blog: Em agosto ele completou 5 ANOS DE VIDA! 5 anos de história, de memórias, de orgulho por compartilhar cada sentimento vivido em forma de texto; de cada amizade conquistada; cada comentário recebido; cada visita computada. Orgulho por saber que a minha vida não está “no feice”, mas aqui no blog. Que estou exposto sem ter que me ‘expor’ e que tudo que está aqui não precisa ser “curtido” para que seja bem quisto por alguém. O simples fato de ser lido, em algum momento, por algum motivo por alguém (ou ‘alguéns’), já me faz curtir também.
Pois é, o ano que está chegando é NOVO, mas é impossível deixarmos de falar do VELHO!
Que os VELHOS sonhos se realizem no NOVO ano!
Trabalhe os seus sonhos…
Sonhe sempre em ter trabalho, família e amigos…
Trabalhe tudo isso com paixão
Apaixone-se por seus sonhos e o seu trabalho também…
Expresse o AMOR de alguma forma: com a família, os amigos, os seres vivos em geral… e SORRIA…SEMPRE…Mesmo após uma lágrima caída, não deixe de sorrir dentro de si.
E tenha sempre motivos para ABRAZAR LA VIDA!
Feliz ANO VELHO, Adeus ANO NOVO!!! E obrigado por mais um ano juntos por aqui!