quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A dor, o ciclo, o amor

O ciclo do amor...

Lhe disse tchau, voltei

Não prometi, mas cumpri o que nem mesmo planejei

Lhe trouxe flores perfumadas
Em forma de palavras emocionadas

Cultivadas com o mais rico dos substratos: o amor


Você nem quis saber, ignorou...

Me fez sofrer, algo que prometi a mim não mais sentir

Eu desejei, eu sonhei, me feri

Cobri-me de esmeras e esmeraldas sensações...

Eram falsas jóias chamadas ilusões...

E o que dissestes a mim?


Apenas o nada

Nada que me fizesse acordar

E não mais sentir esta dor...

Uma dor que não mata, mas que fere a alma,

Ecoa, se alastra...


Afogo-me, então, em diversas canções

Resgatando aos poucos aquelas adoráveis relações

Com aquele mesmo A do Amor que você recusou

Mas que a mim voltou


Pois como num ciclo,

Tudo o que vai, volta ao início

E, então, o amor, a mim retornou

Estou amando sem o teu amor

Amor este que não mais rima com dor.

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4 comentários:

  1. Lindo texto!
    Um ótimo dia pra vc.
    bj

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  2. Falou bonito.
    Beijos,
    Pulcro.

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  3. Esse amor sem dor, desvencilhado da matéria, sem desapego carnal, com apego sublime, nos dias de hoje parece surrel!! ;) Beijus,

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  4. Você conseguiu fazer um perfeito casamento entre seu poema e a música. Gostei.

    Abraços.

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