quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não julgue o amor do próximo…

por Marcelo Moraes

Amor não correspondido
 

Não julgue o amor do próximo. Não julgue o amor que o outro sente por ti. Não julgue o seu próprio amor. Não pare para julgar o amor, pois ao fazer isso, receberá a resposta mais dolorosa dentro de si: o arrependimento. Não julgue o amor que sente por alguém. Não despreze o amor que recebe de outrém. Não julgue o seu amor sobre os demais. Não tente ter o amor do outro que não está para você. Não tente ter o amor que não é teu.

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Não julgue o amor que o outro tem por outro ser: deixe-o fazer a melhor das festas ao seu canino, bichano ou duas patas e bicudo, pois ao dizer “Enquanto ele ‘disperdiça’ dinheiro com um animal – que ridículo - muita criança tá passando fome”, lembre-se de quando você deixa sobras de alimento num restaurante, festa ou no seu próprio prato de casa. Gostaria de ser julgado(a) por isso? Você estaria contribuindo com as crianças passando fome nas ruas? Quem está sendo o ridículo da história?

 

O direito de amar e de ser amado deve ser de direito a todos os seres vivos e entre todos eles. Não julgue o amor do próximo...

 
 
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Não julgue o amor do próximo, pois o amor como tal não é único, nem universal, ele é de tamanha complexidade inversamente proporcional à simplicidade do seu nome. O amor que sentes pelo próximo pode ser entendido ou sentido por ele de maneira contrária ou menos intensa. Ou o contrário. O amor que cada um tem dentro de si é único, tem o seu próprio registro e não há como negar que o amor só é e sempre será recíproco quando aceita-lo como ele é, sem julgá-lo ou ser julgado.

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Sentir-se adulto é ter todos estes desejos e sentidos dentro de si a ponto de ser explorado a qualquer momento. Tens um amor dentro de si? Conheça-o primeiro, cultive-o por um tempo, lapide-o e traga ao próximo, quem quer que ele seja, de maneira que não haja dúvidas da sua energia, da sua força motivadora de amar. Deixe que o seu próprio amor ame-o por você.


Deixe que o seu próprio amor penetre nos sentimentos e no próprio amor do próximo e conecte-se como a sua chave-mestra do maior dos sentimentos de um ser.
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Capriche nos pensamentos, no olhar, nas expressões e deixe que o seu amor lhe mostrará o que tens de bom e de melhor para compartilhar. Seja convincente consigo mesmo de que está amando o seu próprio amor, e terás a oportunidade de ver no outro o reflexo do seu amor, do seu amar.

 
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Não julgue o amor do próximo, pois o amor como tal pode ser interpretado como dor, angústia, desejo, expectativa, objeto, sonho, fantasia, alegria, curiosidade…Ou como o que só o teu amor pode sentir, afinal, ele é único e não está dentro de mim, logo, não sei o que o seu amor é ou está sendo dentro de si.

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AMOR pode ser beijo, abraço, aperto de mão, música, poesia, cinema e pipoca, piada, fotografia... O amor não tem manual, não tem histórico completo nas páginas da internet, não se decodifica numa mensagem de texto pelo celular, não tem princípio ativo para curar dores ou sofrimentos retraídos, não é produto, é SENTIMENTO. E sentimento não se julga, não se apaga, não se vende: se expressa, se demonstra! E nesta tarefa vem a força que move todos os seres.

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Estou aqui para defender o meu amor e as minhas palavras vêm como uma ponte que linka parte deste sentimento, parte deste intenso desejo de um ser. E SER Humano é ser o seu sentir, o seu sorrir, o seu VOCÊ!

 

Não julgue o amor do próximo, pois um dia este amor pode ser VOCÊ!

2011 foi um ano atípico para mim, pois nem tudo o que seria bom, foi, assim como nem tudo o que seria ruim que acabou sendo BOM! Mas, com os poucos, porém, intensos altos e baixos, fiquei com esta lição, de não julgar o amor do próximo. Ouvi e vi julgamentos de muita gente (muita mesmo) ao meu redor durante 12 meses, sempre na defensiva e no julgamento do que o outro deveria ser ou ter de “melhor” para a “sua vida”. E ao falar do próximo como quem banca o juiz ou o treinador de um time, achando que é o que “realmente” sabe executar melhor a tarefa, deixa estampado nas frias e insistentes palavras sobre o outro, a inveja, a frieza e o sentimento de quem não tem o que o outro possui. É fácil falar dos outros, é fácil atacá-los também, mais fácil ainda tentar derrotá-los. Mas o que é o que o outro tem? O que move tamanha vontade de “traçar o futuro” do próximo? O seu próprio amor. O seu próprio desejo de ter o seu espaço, as suas conquistas. Conquistas estas, adquiridas com o seu próprio amor estampado em cada coisa que ele faz: no seu trabalho, nas amizades, nas atitudes, na vontade de querer melhorar ou de fazer o melhor, o seu melhor. Defenderei tudo aquilo que amo, mesmo você não aceitando, mesmo você palpitando. Simples assim. Mas só para reforçar: Não julgue o amor do próximo, caso contrário você será o próximo a ser julgado! Situação nem um pouco impossível de acontecer para quem não sabe amar.

Esta é a minha mensagem de FELIZ ANO NOVO a você que sabe que o amor existe ou que procura mantê-lo sempre vivo dentro de si e do próximo. MUITO OBRIGADO pela companhia! 2012 será mais um ano de postagens para você “curtir”, comentar e compartilhar. E, claro, AMAR! Smiley de boca aberta 
Simples
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Um comentário:

  1. Viver o amor basta.

    "Que a paz esteja em seu coração
    e a alegria nas suas atitudes.
    Que 2012 seja o ano das realizações."
    Rosangela Neri.

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